O mercado de trabalho passa hoje por uma profunda transformação. E uma das tendências é a chamada “economia GIG”, também denominada de economia compartilhada e economia “freelancer”. Em resumo, é o mercado dos profissionais sem vínculo empregatício com as empresas. Como disse Robin Chase, seu pai teve um trabalho em sua vida, ela terá seis trabalhos em sua vida, seus filhos terão seis trabalhos ao mesmo tempo.
Os números comprovam que essa economia veio para ficar. Nos Estados Unidos, por exemplo, os trabalhadores autônomos representam atualmente 36% da força de trabalho no país, de acordo com a American Freelance Union. E a expectativa é que eles devem superar os trabalhadores empregados até 2027.
Não é de hoje que existem os “freelancers”: a diferença é que eles estão crescendo numa escala mais expressiva. A tecnologia digital possui papel fundamental nessa mudança, pois tornou dinâmica e simples a contratação de trabalhadores que pretendem ter maior autonomia.
Os aplicativos de smartphones, que são de fácil e amplo acesso, permitem a contratação de serviços desses trabalhadores para transporte pessoal e para entrega de refeições, que são “servidas” muito rapidamente.
A ausência de vínculo empregatício reduz o custo e aumenta a produtividade, uma vez que o “freelancer” é remunerado pelos seus resultados, o que revolucionou a forma de contratar serviços ao simplificar a contratação de trabalhadores. A nova tendência de forma de trabalho trará sensíveis mudanças na área trabalhista, previdenciária e tributária.