Quando pensamos em herança, geralmente consideramos propriedades físicas e financeiras. Mas e quanto aos nossos bens digitais?
De acordo com a comissão de juristas responsável pela revisão do Código Civil, esses ativos – como senhas, dados financeiros e perfis em redes sociais – também fazem parte da herança de uma pessoa falecida. A proposta ainda passará por discussão dos senadores.
Nossa vida digital é cada vez mais importante, e é crucial proteger esses ativos para garantir que nosso legado seja preservado. Isso inclui não apenas contas em redes sociais, mas também programas de recompensa, como milhas de companhias aéreas e pontos de fidelidade.
A herança digital levanta questões legais complexas, especialmente no que diz respeito à privacidade e à segurança dos dados. É importante contar com orientação jurídica especializada para garantir que seus bens digitais sejam tratados de acordo com seus desejos e de acordo com a lei.
Assim como planejamos nossa herança física, também devemos considerar nossos ativos digitais ao fazer um testamento ou planejamento sucessório. Isso pode incluir a designação de um executor digital e instruções claras sobre como lidar com suas contas online.
Nossos bens digitais muitas vezes contêm memórias preciosas – fotos, mensagens e momentos compartilhados. Proteger esses ativos é garantir que nossos entes queridos tenham acesso a essas lembranças significativas.